World Fashion edição 159

Diretor presidente da Consultive Holding. www. consultive.com.br tica do foco DO (Novo Testamento) e, nunca mais, a do foco NO (Velho Testa- mento. C´est la vie! SERÁ PORQUEMESMO??? Cá entrenós, nenhumpaís, nenhuma em- presa, nenhum segmento, nenhum nicho de mercado, tampouco nenhuma pessoa viva neste mundo, bem como nenhuma atitude comportamental escapou do ex- traordinário, estupendo e incrível impac- to da T.I. ( T ecnologia da I nformação) que, de braços dados como dois namorados com a V.G. ( V elocidade da G lobalização), revolucionou a maneira de pensar e agir de todos nós (efeito Mindset ). Estoume re- ferindo, claro, à milagrosa Mudança no day after domundo fashion, via Tecnologia + Criatividade, dupla esta que provocou um strike no lifestyle do consumidor final em todo o planeta Terra. Ainda que a palavra (há décadas decan- tada em prosa e verso) Tecnologia tenha se tornado, convenhamos, um clichê, o fato é que esta dita e bendita Tecnolo- gia da Informação, hoje (atuando como combustível da Inovação), é responsá- vel pela assimilação, em tempo real, das tendências comportamentais de uso, costumes e, especialmente, do segmen- to de moda, concomitante à civilização cultural do mundo. Ainda que a tal Tec- nologia possa parecer, à primeira vis- ta, um paradoxo referencial do fashion world, significando tratar-se, de forma ampla, de uma sinalização pró-mudan- ça comportamental, sempre é bom lem- brar e reconhecer (pelo sim e pelo não) que a Inovação tem sido responsável pelas mudanças econômicas, sociais e políticas de diversas nacionalidades e culturas como um todo. É certo até, afir- mar que, via T.I.+ V.G. , especialmente a digitalização, criaram, através da infor- mação computadorizada, uma espécie de sensação térmica de inconsistência lógica “com ar”, muitas vezes, de dis- sonância cognitiva, para a geração dos analógicos, tantos ainda existentes e teimosos como tal que são, sob a ótica do clique, mais me parecendo algo atre- lado ao Velho Testamento... Testamen- to este, que enfatizava: “Devagar e sem- pre, se possível”. Será por quê? CHANGE-PRÓATÉ O PESCOÇO... Mais do que certo ainda, é poder afir- mar, quase meio século depois, que os avanços tecnológicos verificados nas redes sociais (criando uma conscien- tização global, repito, graças ao aces- so virtual da informação) salvaram o mundo da mesmice e do óbvio letal. Os avanços revolucionários na eficiência e na velocidade da melhoria contínua e na busca de resultados otimizantes, na vida pessoal e profissional, fizeram sur- gir uma nova Era, na qual, virtualmente, todas as pessoas já têm e, com certeza, terão mais ainda, em tempo mais que real, acesso aos mesmos produtos e ser- viços de alto Valor Agregado e Valor Per- cebido; o que justifica, tendencialmente, uma propensão latente para baixos cus- tos. Entra em campo o duelo da emoção versus a razão, rivais que são quando da tomada de decisão na compra de servi- ços e bens de consumo. O e-commerce explica... O Omnichannel agradece!!! É certo concluir também, confortável ou inconfortavelmente, que estamos caminhando, a “cliques” largos, para uma “comoditização” global. E daí? Que mal tem? Pouco importa, ué! O saldo positivo é que, com o advento da tal T.I.+V.G. , as “coisas” mudaram de sabor para mais e de valor para menos. O fato é que (pelo amor ou pela dor) o mundo virou de cabeça para baixo. A pirâmide de Maslow (esse cara, com certeza, está se retorcendo no túmulo) ficou inver- tida. A base passou para cima e o pico passou para baixo. Trade-up versus Tra- de-down, na boa... O contrário passou a ser verdadeiro. Change -pró, sim; semvol- ta. Tudo com relação ao O QUÊ, em es- pecial ao O PORQUÊ, algumas vezes ao O ONDE, outras vezes ao O QUANDO e muitas vezes ao O QUANTO e, incrivel- mente, ao O COMO nossas vidas muda- ram, na velocidade do pensamento, da freqüência, da conotação, do sentido e até da semântica. Change -pró até o talo, legal! Quem diria, meu Deus?! Ou seja, os teimosos reticentes, avessos a Mu- dança, irão, com certeza, arder no fogo do mármore do inferno. E, por lá, a fila já está dobrando a esquina... Caraca!!! EMTEMPO... Sendo assim, trocar de corpo, de pele e de alma será irreversível para as mar- cas, produtos e lojas que queiram con- quistar um novo Posicionamento no guarda-roupa do consumidor final. Por conta disso, o idioma “Varejês” deve- rá, obrigatoriamente (e já não era sem tempo), ser falado fluentemente por todos empresários e prestadores de serviços do Varejo em geral, de cabo a rabo. Nos dias de hoje, portanto, para atender as exigências na decisão da compra, não basta a oferta ser diferen- te (quebra da mesmice). É preciso que a oferta seja diferenciada (que seja úni- ca e não parecer com nada). Sentiu? Para chegar lá, no Além do Horizonte ( G anhar D inheiro e S er F eliz - GDSF), é preciso ofertar serviços diferentes, com proposições diferentes, com produ- tos diferentes, com emoções diferentes e que ofereçam marcas diferenciadas, com atendimentos diferenciados e com preços diferenciados, para satisfazer e saciar as diferenças em tudo que for diferente (na loja) a todos diferenciados (os clientes). Estamos falando de con- sumidores da Nova ERA (geração Mil- lenium ), de 200 países diferentes hoje, que serão, até 2050, aproximadamente, 500 países diferentes de ”jeitões” dife- renciados. Isto é mesmo incrível, aliás, surreal total, a mais não ser. ATecnologia + Criatividade, insumos da Inovação, não são invisíveis aos olhos... Quem viver, verá!

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