World Fashion + Varejo edição 151

5 edição 151 Estudomostra que indústria brasileira registrou recuo na produção e País mantémperfil de importador de produtos têxteis e confeccionados Relatório trazanálise sobreo têxtil noPaís +radar © Paolo Verzone 16-18 Feb. 2016 premierevision.com Rosa Pujol Creative Manager Gratacos Riccardo Bruni Textile Designer Lyria Federica Martini Masoni Style Office Chief Masoni Industria Conciaria Wendy Richard Style Manager Mégisserie Richard Takao Ozaki Creative Director A-Girl’s Jeremy Somers Creative Director and Designer Circleline THEY INSPIRE FASHION. O IEMI Inteligência de Mercado acaba de lançar a edição Brasil Têxtil 2015 – Relató- rio Setorial da Indús- tria Têxtil Brasileira, estudo sobre o mercado nacional sob o aspecto da produção têxtil e de confecção do País. Sob a direção de Marcelo Villin Prado, o relatório apon- ta que nos últimos 15 anos, a quantidade de unidades pro- dutivas em atividade no setor têxtil nacional cresceu 23%, passando de 2.471 estabeleci- mentos para um total de 3.045. Entre os artigos confeccio- nados, a alta no período de 2000 a 2014 foi de surpreen- dentes 84%, o que represen- ta a cifra aproximada de 30 mil estabelecimentos, contra cerca de 16 mil verificados em 2000. Segundo o IEMI, a expansão é fruto do próprio crescimento do mercado na- cional e, em especial do seg- mento de confeccionados, por meio de contínuo pro- cesso de formalização de pe- quenas e médias empresas. A soma geral do setor, hoje, supera a marca de 32 mil es- tabelecimentos em atividade, com perfil industrial. Outro dado importante é o substancial aumento de pro- dução de têxteis no país de 2000 a 2010, motivado pela incorporação de novas tec- nologias e o aumento da pro- dutividade, tudo isso soma- do ao crescimento do mer- cado interno. A valorização do Real, no entanto, pôs fim à competitividade das expor- tações brasileiras e estimu- lou fortemente as importa- ções. Com isso, a produção de têxteis nacional estagnou e, em seguida, recuou. Nos últimos anos, como mostra o Relatório, Brasil vem se consolidando como país importador de produtos têx- teis e confeccionados. A ba- lança comercial da cadeia têx- til vem, ano a ano, ampliando seu déficit, chegando a US$ 4,7 bilhões em 2014. Em 2010, o déficit era de US$ 2,8 bi- lhões. Em quatro anos, houve crescimento de 69%, ou seja, uma média de 14% ao ano. Investimentos Os investimentos totais realizados na cadeia têxtil em 2014, em modernização e/ ou ampliação da capacidade produtiva (máquinas, instala- ções, treinamento, etc.), esti- mados pelo IEMI, chegaram a R$ 4,3 bilhões, represen- tando uma queda de 14,7% sobre os valores investidos em 2013. Por outro lado, hou- ve crescimento de 8,1% no período de 2010 a 2014. Em 2014, todos os seg- mentos de manufaturas têx- teis apresentaram queda em seus investimentos quando comparados a 2013. A maior queda ocorreu no segmento de malharia (21,7%). Apenas os nãotecidos tiveram cres- cimento, de 8,1%. Emmáquinas e equipamen- tos, os investimentos de 2014 atingiram R$ 2,3 bilhões, o que representa uma queda de 4,9% em relação aos va- lores de 2013, porém mostra- ram crescimento de 21,9% no período de 2010 a 2014. O segmento de fiação foi o que apresentou a maior queda nos investimentos em máquinas e equipamentos (-12,5%) em relação ao ano de 2013. (E.K.) Da Redação

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